terça-feira, 3 de maio de 2016

Nada Era Dele

Disse um poeta um dia, fazendo referência ao mestre amado: “O berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dEle? ERA EMPRESTADO! E o manso jumentinho, em que, em Jerusalém, chegou montado e palmas recebeu pelo caminho? Por acaso era dEle? ERA EMPRESTADO! E o pão, o suave pão, que foi, por seu amor, multiplicado, alimentando toda a multidão – por acaso era dEle? ERA EMPRESTADO! E os peixes que comeu, junto ao lago e ficou alimentado, esse prato era Seu? ERA EMPRESTADO! E o famoso barquinho? Aquele em que ficou sentado, mostrando à multidão qual o caminho, por acaso era dEle? ERA EMPRESTADO! E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos, ao lado de Judas que o traiu, de Pedro que o negou, por acaso era dEle? ERA EMPRESTADO! E o berço tumular, que depois do calvário foi usado e de onde havia de ressuscitar, o túmulo era dEle? ERA EMPRESTADO! Enfim, NADA ERA DELE! Mas a coroa que Ele usou na Cruz, E a Cruz que carregou e onde morreu, Essas eram, de fato de JESUS! Isso disse um poeta, certo dia, numa hora de busca da verdade; Mas não aceito essa filosofia que contraria a própria realidade... O berço, o jumentinho e o suave pão, Eram dEle a partir da criação, Ele os criou – assim diz a escritura ... Mas a Cruz que ele usou, a rude Cruz, A Cruz negra e mesquinha, onde meus crimes todos expiou, Essa não era Sua – ESSA CRUZ ERA MINHA! Autor: Gióia Junior

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