terça-feira, 3 de maio de 2016

VIVA OS TRINTA

06/07/2015 – 21.00h Escrito enquanto aguardávamos a pizza no Restaurante La Casona, Buenos Aires, ao deguste de uma taça de vinho, no dia de nossos 30. ‘Quem pensou em trinta? Eu não pensei em nada... Muito menos em números! Pensei em você! Não pensei em tempo, mas em intensidade: Que seja intenso enquanto dure e que só a morte nos separe! Isso foi o que imperou. A graça de Deus nos brindou até aqui com trinta, e nada, ou mesmo a morte, nos separou. Foram trinta anos de expectativas, realizadas ou não. Trinta anos de sonhos que se concretizaram ou ainda estão por ser. Trinta anos com esperanças, sorrisos e alegrias aos montões. Trinta anos onde lágrimas rolaram, tristezas nos derrubaram, lutos e sustos se fizeram então. Trinta anos contemplados com quatro filhos que completam os sonhos e alegrias que apontam para alegrias maiores por vir. Trinta anos que, é meu anseio, vê-los dobrados ou triplicados, sem devaneios. Trinta anos que Deus nos deu e outros tantos que se fará com a graça e favor do mesmo Senhor. Trinta anos que tivemos um ao outro e um ao outro tivemos. Só valeu a pena, Iris. Caminhar com você aqui em montanhas ou campinas, escalando planícies ou picos íngremes, sempre foi o meu prazer. Caminhar com você até aqui me assegura de continuar a jornada em meio a flores ou dura estrada. Amparo-a em mim, amada. Trinta anos foram os tais. Que venham os tais mais. Com o mesmo amor!’ — com Iris Torres da Cunha.

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